Doença degenerativa do disco: sintomas, causas e tratamentos

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Doença degenerativa do disco: sintomas, causas e tratamentos

Seus discos espinhais, as almofadas de absorção de choque entre cada vértebra, começam a se desgastar com o tempo. Isso pode levar à doença degenerativa do disco (DDD). É uma condição na qual um disco espinhal danificado causa os sintomas.

Embora possa levar décadas até que apareça dor, o processo de degeneração pode começar aos 20 anos.

Definição da doença degenerativa do disco

DDD é uma causa comum de dor nas costas, especialmente à medida do envelhecimento. Os discos que amortecem as vértebras começam a secar. Os discos também podem ser danificados devido ao desgaste normal ou a uma lesão.

A extensão da lesão no disco e como ele afeta as pessoas varia. Uma pessoa pode ter uma ruptura grave do disco, mas apenas dor leve, enquanto outra pode ter um dano menor no disco e uma dor excruciante.

Para entender melhor a DDD, é útil conhecer um pouco sobre as estruturas básicas da coluna e como elas funcionam:

Vértebras são os ossos interligados em sua coluna que sustentam todo o seu corpo. Eles estão divididos em três regiões diferentes: coluna cervical (pescoço), coluna torácica (parte superior e média das costas) e coluna lombar (parte inferior das costas). DDD tende a ocorrer no pescoço ou na região lombar, mas pode acontecer em qualquer lugar ao longo da coluna.
Existem discos de absorção de choque, conhecidos como discos espinhais ou discos intervertebrais. Eles amortecem suas vértebras e permitem que suas costas dobrem, flexionem e torçam. A parte externa de um disco é firme e contém nervos; a dor ocorre se o interior gelatinoso vazar e o conteúdo químico encostar nessa rede nervosa externa do disco.
Cartilagem. Cada articulação da coluna vertebral é cercada por cartilagem, que protege e amortece a coluna. O desgaste pode causar a quebra da cartilagem, exacerbando a DDD.

Causas da doença degenerativa do disco

A coluna começa a degenerar entre os 20 e 25 anos. Mas o quadro evolui por conta de uma série de fatores como envelhecimento, nível de atividade física, lesões, predisposição genética, doenças da coluna vertebral, fumo e obesidade ou excesso de peso.

É a forma como a coluna suporta o peso, o principal fator a ser analisado.

Sintomas da doença degenerativa do disco

Boa parte da população apresenta algum sinal de degeneração na ressonância magnética, mas nem todos apresentam sintomas. Apesar de a coluna ter um estado quase constante de degeneração após os 20 anos, a maioria das pessoas não começa a sentir sintomas de DDD até atingir os 60 ou 70 anos.

Outros têm dor intensa com exames sem indicar muita degeneração.

Na maioria dos casos, a degeneração da coluna é uma progressão muito gradual.

Quando os sintomas iniciarem, o primeiro provavelmente será dor nas costas.

Além disso, os sintomas variam amplamente e podem incluir:

Sensação de que suas costas estão “travadas”
Dor de pescoço
Perda de movimento na coluna
Rigidez nas costas
Dor que irradia para nádegas e pernas ou braços e mãos
Dor que piora com longos períodos sentado
Fraqueza nas pernas ou pés em casos graves

Diagnóstico da doença degenerativa do disco

A consulta incluirá o histórico médico e exame físico em busca de sinais como rigidez, inchaço ou qualquer coisa fora do comum.

Perguntas básicas sobre o início da dor, lesões recentes, local da dor, nível de dor e melhora ou piora do quadro serão feitas. A história e o exame físico serão seu ponto de partida. Será feito um estudo de imagem, incluindo a Ressonância magnética.

Tratamento da doença degenerativa do disco

A DDD é uma condição ampla que afeta a pacientes de maneira tão diferente. Muitos precisarão apenas de acompanhamento no decorrer dos anos e dos casos que causam sintomas, muito poucos precisam de cirurgia.

Opções de tratamento não cirúrgico

O uso de métodos como repouso, alongamento, fisioterapia, massagem, terapia de calor ou gelo nas fases agudas e Ioga tem bastante efetividade na DDD.

A prescrição com analgésicos anti-inflamatórios, opióides e relaxantes musculares também exercem importante papel no tratamento.

Intervenções minimamente Invasivas

Quando você precisa de mais alívio do que está recebendo de medicamentos orais e terapias não medicamentosas, as injeções geralmente são o próximo passo. Incluem injeções epidurais de corticosteroides, bloqueios de articulações facetárias vertebrais, abordagens de pontos gatilhos, etc.

Cirurgia

Casos refratários aos tratamentos citados anteriormente podem requerer cirurgia. Nessa avaliação, importa se a dor aumentou mesmo com todos os tratamentos e há fraqueza nas pernas.

Cirurgia de Discectomia estará indicada para remover parte ou a totalidade do disco, com substituição por Disco artificial. A Fusão para estabilizar a vértebra superior e a inferior.